INCRÍVEL FUNGO ATACA E ESCRAVIZA INSETOS!
Cordyceps sp.
O vídeo inicia falando que 8% dos insetos vivos atualmente vive em florestas, e entre os mais numerosos e bem sucedidos estão as formigas que podem chegar a 8 milhões de indivíduos em um único hectare. Mas mesmo sendo tão numerosas elas podem ser atacadas por parasitas. Uma formiga (bullet ant) Paraponera clavata, Dinoponera sp. mostra sintoma de uma doença horrível. Ela tenta se livrar de algo que a ataca, todavia já é tarde demais. Ela foi infectada por um esporo de um fungo chamado Cordyceps sp.
Os esporos desse fungo se infiltram no corpo do inseto e em seu cérebro. Com o seu cérebro infectado o fungo dirige a formiga para os ramos mais altos (faz com que ela suba nos ramos mais elevados). Totalmente desorientada a formiga morde ferozmente os ramos. As formigas infectadas que são descobertas dentro da colônia são descartadas, jogadas rapidamente fora longe da colônia, pelas formigas operárias. Isso pode parecer estranho aos nossos olhos, mas a razão para isso é um fungo.
Como algo saído da ficção científica o corpo de frutificação do fungo emerge da cabeça da formiga. Ele pode levar três semanas para crescer, usando a formiga como fonte de alimento, e quando termina seu desenvolvimento ele lança seus esporos mortais ao vento (a partir do corpo de frutificação) (a menor brisa pode levá-los em todas as direções); e então qualquer formiga nas vizinhanças esta em sério risco de morte. O fungo é tão virulento que pode atingir toda a colônia de formiga, e todas as formigas que entrarem em contato com os esporos.
E não são somente as formigas as vítimas desse “assassino”, há literalmente milhares de diferentes tipos de Cordyceps sp. cada um notavelmente especializado em atacar uma espécie de inseto em particular. Mas esse ataque tem um efeito positivo sobre a diversidade da floresta, uma vez que um parasita como esse fungo, pode parar qualquer grupo de inseto que cresça descontroladamente. Quanto mais numerosa a espécie de inseto se torna mais provável de ser atacada pelo fungo, mantendo assim um equilíbrio nos números de organismos (insetos) em uma floresta.
Cordyceps é um gênero de fungo ascomiceto que compreende em torno de 400 espécies descritas. Todas as espécies são endoparasitas principalmente de insetos, todavia, pode atacar outros artrópodes.
Etimologia: Cordyceps é uma palavra latina que significa cord= coração + ceps = cabeça + sinensis = da China, chinês. Alguns afirmam que cord pode também significar clava ou bastão.
É empregado na medicina chinesa há mais de 2000 anos. Recentemente descobriu-se que apresenta diversos tipos de compostos orgânicos como Cordicepina, polissacarídeos, ergosterina, manitol e 19 tipos de aminoácidos e microelementos como Se, Zn e Sr.
Algumas espécies de Cordyceps são capazes de afetar o comportamento do inseto hospedeiro Cordyceps unilateralis faz com que formigas subam em ramos mais altos e posteriormente matam-nas, isso assegura um ambiente adequado ao parasita (em termos de temperatura e umidade) e uma máxima distribuição dos esporos do corpo de frutificação que pode se espalhar do inseto morto. Devido a atacarem insetos esses fungos podem também ser usados no controle biológico. Algumas espécies de Cordyceps são fontes de bioquímicos de interesse biológico e farmacológico, como a cordycepina e cilosporina úteis em transplante de órgãos humanos como supressores do sistema imune.
Algumas espécies de Cordyceps são capazes de afetar o comportamento do inseto hospedeiro Cordyceps unilateralis faz com que formigas subam em ramos mais altos e posteriormente matam-nas, isso assegura um ambiente adequado ao parasita (em termos de temperatura e umidade) e uma máxima distribuição dos esporos do corpo de frutificação que pode se espalhar do inseto morto. Devido a atacarem insetos esses fungos podem também ser usados no controle biológico. Algumas espécies de Cordyceps são fontes de bioquímicos de interesse biológico e farmacológico, como a cordycepina e cilosporina úteis em transplante de órgãos humanos como supressores do sistema imune.
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Tradução e adaptação livre por A.C. Paim
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