31.5.17

REPRODUÇÃO SEXUADA E ASSEXUADA NOS PORÍFEROS


Reprodução nos Poríferos

REPRODUÇÃO ASSEXUADA 

Muitas esponjas tem poderes  notáveis e regeneração. A regeneração foi empregada para a propagação comercial. Pedaços de esponjas são fixadas em concreto e submergidas no mar. A regeneração intensa em poucos anos produz esponjas de tamanho comercializável. Os arqueócitos são essenciais para a regeneração além de íons de cálcio e magnésio são necessários para a regeneração.
A reprodução assexuada pela formação de brotos (brotamento interno e externo) que posteriormente são liberados pelos pais não são muito comuns mas podem ocorrer em algumas espécies.
Diferente dos brotos, as gêmulas (que são agregados de diferentes tipos de células) são de ocorrência comum. Em esponjas de água doce arqueócitos cheios de alimento tornam-se circundados por outras células amebócitas (ou esponjiócitos) que depositam uma cobertura rígida composto por um material similar a espongina (colágeno). Espículas anfidiscos também são incorporadas e desta forma uma camada protetora grossa e resistente. No hemisfério norte a formação de grande quantidade de gêmulas acontece no outono; com a chegada do inverno as esponjas parentais se desintegram. As gêmulas são adaptadas ao frio, ao ressecamento e ao congelamento capacitando a espécie atravessar o inverno. Na primavera as novas esponjas iniciam seu desenvolvimento a partir das gêmulas. inicialmente muito pequenas, com o passar da estação chegando a alcançar grande biomassa no final do verão. 


Esquema de uma gêmula mostrando suas partes 
(fonte: Biodidac)


REPRODUÇÃO SEXUADA





Observe o esquema sobre a reprodução nos Poríferos

1) Formação dos gametas a partir da diferenciação dos amebócitos que estão no Mesohilo (mesênquima).
2) Há espécies hermafroditas (monóicas) e espécies com sexos separados (dióicas).
3) A corrente de água leva os espermatozoides ao encontro dos óvulos, e a fecundação (fusão dos gametas masculino e feminino) ocorre no mesohilo.
4) O desenvolvimento embrionário é indireto, pois há um estágio LARVAL chamado anfiblástula.
5) A larva nada para fora da esponja mãe, saindo pelo ósculo, e se fixa ao substrato iniciando seu desenvolvimento.






Bibliografia

















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